Monday, December 8, 2008



Tanto me faz se penso ou imagino.
Um mundo de sentimentos do qual não consigo materializar.
Se há uma forma de descrever o princípio e o fim de algo, que seja por uma linha. Não interessa a largura do risco com que lhe desenho se estiveres suficiente próximo verás o que te interessa. O início que não recordas. No meio lembrarás um pouco para no final, o fim.
O nada que não se esquece.
Uma linha terá que ter sempre um comprimento definido, é a lei. Num sentimento de contradição tentarei prolongá-la até ao minuto em que o caminho só permitirá curvar.
Uma linha partida.. um laço quebrado..

Só o tempo te fará decrescer ou linha que não me engana!
Tão subtil que me escapas..
Um diamante que me penetra.

(apartir de um soneto de E.M. de Melo e Castro)

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